Barco Laboratório da Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia

Barco Laboratório da Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia
A Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia é uma das maiores bacias hidrográficas do Brasil, com uma área de aproximadamente 2 milhões de quilômetros quadrados, é rica em recursos naturais, incluindo água, biodiversidade e terras agricultáveis. No entanto, ela também enfrenta uma série de desafios ambientais, incluindo a poluição da água, o desmatamento e a perda da biodiversidade.

Esse projeto se idealiza na construção de um barco de médio porte, com estrutura em dois pavimentos, equipado com laboratórios e tecnologia de última geração para a realização de pesquisas científicas e ambientais na Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia. Essa iniciativa visa propiciar melhores condições de estudos para pesquisadores e estudantes da região, que se dedicam à exploração científica dos recursos naturais da pré-amazônia. A produção de estudos científicos é fundamental para o Brasil conseguir preservar de forma estratégica essa importante bacia hidrográfica.

O barco permitirá a coleta de dados e amostras em áreas remotas e de difícil acesso, o que contribuirá para o melhor conhecimento da bacia e para o desenvolvimento de políticas públicas de gestão ambiental. Também será utilizado para promover a educação ambiental e a conscientização da população sobre a importância da conservação ambiental.

O Barco Laboratório, além de uma iniciativa de cunho educacional, também se propõe como forma de imponência para guardião ambiental, haja vista que existem ponderações de membros da comunidade internacional que, por vezes, se manifestam dizendo que o Brasil deixa a desejar quando o assunto é preservação de seus recursos naturais. Neste contexto, o projeto do Barco Laboratório da Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia pode ser uma ferramenta importante para o Brasil demonstrar sua capacidade de realizar pesquisas científicas de alta qualidade na área ambiental, e assim, ajudar a melhorar a imagem do país no cenário internacional e a fortalecer suas relações com outros países.

É importante destacar que os estudos sobre a qualidade da água na Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia são insuficientes e resumidos a pequenas áreas. Não há muitas informações sobre a presença de poluentes, como metais pesados, agrotóxicos e esgoto doméstico, em diferentes pontos da bacia. Também não há informações sobre a qualidade da água em diferentes épocas do ano. Complementando a essa lacuna de informação científica, ainda há falta de investimentos financeiros e estruturais para estudar e combater a poluição das águas. Com certeza, a ciência pode ser um complemento para ajudar a melhorar a vida de muitos ribeirinhos que vivem e dependem das águas.

Quando se diz que falta mais investimento no campo da pesquisa ambiental, estamos reivindicando melhorias nas estruturas físicas e equipamentos de pesquisas das universidades. Sobre os estudos de pesquisas em campo, certamente o déficit estrutural para a comunidade científica que se propõe a estudar a Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia é gigantesco. Em contrapartida, há muita qualidade, competência e dedicação dos estudantes, professores e pesquisadores da região, o que falta a eles são condições para realizarem seus estudos como deveriam.

Com o pano de fundo da falta de apoio e estrutura laboratorial para a comunidade científica da Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia, o Barco Laboratório se torna um projeto importantíssimo no avanço de estudos sobre a qualidade da água, a catalogação de espécies, o estudo de populações e o monitoramento de ecossistemas.

Objetivando excelência em pesquisas, o Barco Laboratório da Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia será equipado com três tipos de laboratórios para o controle da qualidade da água. Dentre eles, o primeiro é o Laboratório de Testes Físico-Químicos, tendo suas finalidades em análises como de pH, cor, turbidez, entre outros aspectos importantes para o consumo humano. Outro laboratório, na qualidade da água, é o laboratório de microbiologia, onde este atua na determinação de agentes bacteriológicos nocivos à saúde dos seres humanos, como, por exemplo, identificar a presença ou ausência de agentes microbiológicos como coliformes totais e Escherichia coli. E por último, o laboratório de biologia, este, com uma atuação em relação aos três, mais presente em campo, como na identificação da fauna, flora, de algas, entre outros importantes, para o processo ecológico de toda a natureza e a sobrevivência do planeta e do ser humano. Estes são os laboratórios que servem de parâmetro, de como seguir da natureza, em especial às nascentes, às margens e a todo recurso hídrico.

O barco também será utilizado para promover educação ambiental à sociedade, para isso, receberá visitas da comunidade estudantil das escolas e universidades, realizando palestras, oficinas e promoção de eventos para sensibilização ambiental. A ideia é abordar temas como a importância da água para a vida, os problemas ambientais que ameaçam a água, as ações que podem ser tomadas para proteger a água, as oportunidades de carreira na área ambiental, entre outros.

As oficinas podem ensinar as pessoas sobre como economizar água, como reduzir a poluição da água e como proteger a biodiversidade aquática. Os eventos para sensibilização ambiental podem incluir exposições, concursos e atividades recreativas. A educação ambiental e a conscientização da população podem ajudar a reduzir o desperdício de água, a poluição da água e a perda da biodiversidade aquática. Essas ações podem contribuir para garantir a disponibilidade de água para as gerações futuras.

A construção do barco laboratório da Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia, é de suma importância para os avanços das pesquisas na região, pois o mesmo poderá ser usado gratuitamente pelas universidades e cientistas brasileiros que desenvolvem pesquisas, no campo ambiental. Desta forma, podemos assegurar que a gratuidade do uso do barco laboratório é um fator fundamental para o sucesso do projeto, pois, reduz os custos das pesquisas, que permitirá que as pesquisas científicas na região avancem de forma significativa.

Esse projeto está em planejamento, e só poderá ser colocado em prática havendo condições financeiras da ONG Estilo de Vida.

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